Em estudo.

São muitas as referências que situam a existência da freguesia de São Faustino a tempos bastante recuados.

A testar a antiguidade deste lugar, temos a ara votiva romana, dedicada a “Júpiter Otimo Máximo”, encontrada nas imediações da igreja e hoje depositada no Museu da Sociedade Martins Sarmento.

O Abade de Tagilde aponta como orago desta freguesia São Fausto (martirizado em Córdova) celebrado a 13 de outubro e não São Faustino, festejado a 15 de novembro, pois os documentos medievais assim o apontam.

Nas inquirições de 1220 aparece designada como “sam frausto de Riba davizella”, e assim foi denominada, pelo menos, até 1434.

A igreja era Abadia da Mitra Bracarense, a quem competia a apresentação do pároco.

A memória paroquial de 1758 refere que a igreja tinha uma só nave, com três altares: o do orago, onde estava colocado o Santíssimo Sacramento, o da Senhora das Candeias e o do nome de Deus e São Sebastião.

Neste documento, a residência do Abade é apontada como a mais digna de memória, quer pela natureza, quer pela fábrica, sendo uma das mais aprazíveis do Arcebispado, comparada a uma vivenda de campo, ornamentada por flores das mais variadas espécies.

A esta igreja foi doado, pelo Abade José de Moura um Cristo de marfim, vindo da Índia, para que acompanhasse o sagrado viático aos paroquianos.