O Monte da Forca está situado num local de confluência das freguesias de Brito, Vila Nova de Sande e Figueiredo, tendo sido descrito por Francisco Martins Sarmento um conjunto de vestígios, tais como muralhas e cerâmicas proto-históricas, fatores que sustentam a interpretação de ter sido um povoado castrejo. Mais recentemente, foi estudado por António Pereira Dinis, no âmbito do seu projeto de mestrado (Dinis 1993), e alvo de uma relocalização por Ricardo Teixeira, em 1999, no âmbito do projeto EIA - A11/IC14 - Lanço Braga - Guimarães, Sublanços Braga Sul/Celeirós - Celeirós/Guimarães Oeste.

Em todos estes trabalhos de prospeção foi encontrado material cerâmico superficial com uma cronologia bastante ampla, que se estende desde os finais da Idade do Bronze até ao período medieval.

No âmbito do presente inventário, foi realizada uma visita e prospeção ao local, onde se constatou existirem alterações significativas à estrutura original do monte e do povoado, nomeadamente devido à abertura de estradões, plantio mecânico de eucaliptos e pinheiros, vegetação rasteira, e construção de um moinho de vento mesmo no topo do monte. As linhas de muralhas ainda são percetíveis, apesar de já terem sofrido grandes alterações e derrubes. Apenas se encontrou algum material cerâmico no topo do monte, na zona do muro que delimita o terreiro onde se encontra o moinho de vento. Este implanta-se numa plataforma ampla, e nos seus extremos leste e norte notam-se ainda dois taludes e duas pequenas plataformas em socalco. Contudo, a cobertura vegetal não permite definir com rigor a sua extensão nem configuração.